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18.5.07

Energia e Combustível Alternativo

O BNDES está expandindo cada vez mais a sua participação no setor elétrico. Agora ele aumentou a sua carteira, passando de credor a sócio da LIGHT, com a conversão de 90% das debêntures que possuía em ações. Assim, ele passou a deter 31,4% do capital total da empresa. Mesmo não querendo ficar no controle - que continua com a RME (Cemig, Pactual, AG e Fundo Luce - que compraram 54,2% da participação da francesa EDF) - o banco estuda um novo empréstimo solicitado pelo bloco de controladores na ordem de R$ 660 M. Os franceses e outros minoritários no mercado ainda detêm 14,4% da composição acionária. A CVM já foi comunicada através de Fato Relevante divulgado esta semana.

Para termos uma noção da importância estratégica que o setor elétrico representa para o sucesso do PAC, o BNDES tem, na sua carteira, participacão direta na Eletrobrás, Eletropaulo, Cemig, Copel, Cepel, Brasiliana, Cesp, Ceal, Celesc, Emae, CTEEP e agora também na Light.

Mistura de Combustível Renovável

E a Petrobras - através de sua subsidiária, BR Distribuidora - passará a fornecer biocombustível para as locomotivas da Vale do Rio Doce! O acordo foi fechado ontem e a parceria visa abastecer o transporte ferroviário das estradas em Carajás (EFC) e na Minas-Vitória (EFMV), inicialmente com 1,7 M de litros de B20 (mistura com 20% de biodiesel). Até o final do ano devem ser consumidos 33M de litros/mês.

Mais um avanço na corrida pela preservação ambiental com a utilização desta mistura contendo combustível renovável no contrato entre estas duas gigantes nacionais, que deve movimentar R$ 11 bilhões nos próximos cinco anos.

Que este exemplo seja seguido por outros...

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