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28.9.07

Dados Econômicos dos EUA

Índice de Inflação
O índice de preços dos gastos com consumo dos norte-americanos (PCE, na sigla em inglês) descontando alimentos e energia, itens tidos como voláteis, subiu 1,8% em agosto na comparação com um ano antes, o menor acréscimo desde fevereiro de 2004. Em julho, o indicador havia avançado 1,9%.

Vale notar que o núcleo do PCE, isto é, sem alimentos e energia, é a medida preferida do Federal Reserve (Fed) para analisar o comportamento dos preços no varejo dos Estados Unidos. Acredita-se que autoridade monetária considere confortável que esse indicador se situe entre 1% e 2%.

Na base mensal, o núcleo do índice (sem os custos de alimentos e energia) teve elevação de 0,1% em agosto pela sexta vez consecutiva.

Gastos do Consumidores
Os gastos dos consumidores nos Estados Unidos cresceram 0,6% em agosto, o avanço mais expressivo em dois anos, e a renda aumentou 0,3% no mesmo período. Um mês antes, houve elevação de 0,4% e 0,5%, respectivamente.

Muitos economistas esperavam acréscimo de 0,4% tanto para o gasto quanto para a renda em agosto.

Os dados influenciaram o humor dos investidores em Nova York e mexeram com os índices futuros, invertendo a tendência de queda.

Indicador de Confiança
A confiança do consumidor americano ficou estável em setembro no confronto com um mês antes, mostrou pesquisa da Universidade do Michigan divulgada há instantes. O indicador que mede esse sentimento situou-se em 83,4, mesma marca registrada em agosto, mas ligeiramente inferior ao calculado preliminarmente para setembro (83,8).

O levantamento, entregue apenas para assinantes, chega ao conhecimento do público por meio de fontes no mercado financeiro. Muitos economistas esperavam uma leitura de 84.

Setor Imobiliário
O novo presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Dennis Lockhart, disse hoje que o ajuste do setor imobiliário deve durar até o final de 2008.

Ainda de acordo com o presidente, o movimento de retração do setor deve ter impacto negativo sobre o consumo dos norte-americanos.

A crise no segmento imobiliário, reflexo de um forte crescimento na inadimplência nos empréstimos hipotecários de baixa qualidade, ou subprime, acabou repercutindo no mundo todo, depois que os problemas enfrentados pelas financeiras norte-americanas resultaram em uma forte restrição de liquidez, o que obrigou os Bancos Centrais ao redor do mundo a atuar para evitar uma crise do sistema financeiro.

Fonte: Valor e Agências Internacionais

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