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7.11.07

IPO dos Correios

A ministra Dilma Roussef - após passar por cima da posição do ministro das Comunicações, Hélio Costa - decidiu fazer uma venda de ações (IPO) para colocar no mercado 49% do capital dos Correios

Informa o Relatório Reservado que a ministra Dilma Roussef - após passar por cima da posição do ministro das Comunicações, Hélio Costa - decidiu fazer uma venda de ações (IPO) para colocar no mercado 49% do capital dos Correios. Com isso, prevê a comandante da Casa Civil, o governo arrecadará R$ 5 bilhões.

Para reduzir a corrupção, nada melhor do que isso, pois os dados da empresa terão de ser transparentes. Ao mesmo tempo, a estatal deveria perder o privilégio de que seus carteiros andem de graças nos ônibus de todo o país. Como empresa rentável, a ECT tem de pagar a passagem de seus funcionários, pois não cabe ao setor de transportes subsidiar setores lucrativos.

5 comentários:

BuracoInvest disse...

Fala Mineiro, da onde saiu essa informação? Pode me dizer.
valeu!

Rogério

Seagull disse...

RR... Roger.

O mesmo Relatorio Reservado de outrora.

E os ralos continuam abertos: ministerio das comunicações, cultura, saude...

E sem a CPMF o orçamento não vai fechar! Onde vão compensar a perda de receitas?

Abs ^v^

BuracoInvest disse...

Pois é, já achei.

Tá aí a notícia na íntegra.

O Governo deve fazer uma propaganda enorme desse IPO para tentar atrair o pessoal.

"Dilma é madrinha do IPO dos Correios

Apesar de enfrentar uma oposição ferrenha do ministro das Comunicações, Hélio Costa, o projeto de
venda de parte do capital dos Correios anda de vento em popa. A operação, que está na Casa Civil, prevê a
venda de até 49% das ações com direito a voto para investidores institucionais e pessoa física. O
governo federal pretende arrecadar em torno de R$ 5 bilhões com a transação, que deverá ocorrer em meados
de 2008. O Banco do Brasil vai fazer a avaliação econômico-financeira da estatal e a modelagem do
negócio deverá ficar a cargo do BNDES. Um outro lado do plano, menos palatável, prevê cortes de
custos dos Correios, com o enxugamento de pessoal terceirizado, redução no número de agências, terceirização
de frota e automação no despacho de mercadorias. O plano prevê ainda a internacionalização da
companhia, com a abertura de escritórios e agências em Buenos Aires, Montevidéu, Assunção e Santiago."

Marcelo disse...

Não é por nada não, mas com a Dilma de um lado e o Hélio Costa do outro, não precisa nem pensar muito...

Brincadeiras à parte, podiam abrir logo o mercado - claro que com os devidos resguardos... Com a greve que ocorreu há pouco tempo acho que ficou claro que monopólio não dá, né?

ps: me lembro que o relatório reservado era pago; continua do mesmo jeito?

BuracoInvest disse...

Na minha opinião, a ECT precisaria (antes de se pensar em abertura) de uma reestruturação e enxugamento forte de pessoal (parte da reestruturação está acontecendo neste momento). A alguns anos os resultados dela não são muito favoráveis e, como qualquer outra empresa estatal, é muito lenta. Além disso, o papel social da empresa é muito forte (tira lucro de uma região para tampar prejuízo em outra).

Ainda acho que a grande jogada do governo será aumentar o valor da empresa com muita propaganda e assim, o valor da ação pode sair acima do que fundalmentalmente vale.

abraços