Plus500

8.11.07

Hoje foi um dia histórico



Não há análise técnica que dê conta.

Muita gente se assustou com a abertura de hoje (mais de 6%). A ação de alguns que estavam de fora foi de indignação ("num entro de jeito nenhum...o trem já abriu lá no alto" - Quem pensou assim, mal sabia que a petr4 não tinha chegado em nem 1/3 da guinada de hoje).

Enquanto isso, o resto do mundo sofreu com a crise (a tal crise não pode ser esquecida - mesmo com os 16% de alta da petro, o IBOV chegou a ficar no vermelho e fechou só em 0,4%).

8 comentários:

BuracoInvest disse...

Quem comprou antes ficou bem na fita.

Quem ficou com as opções de 9000% eu acho muito corajoso!

Seagull disse...

Perfeito Roger!

Eu diria mais um dia histórico.

Depois de tantos, do IPO da BOVH3, este comportamento de petro é surpreendente. Mais ainda pq o poço já estava mapeado. Se chegaram hoje à conclusão de que o produto na camada de sal é de alta qualidade (e divulgaram isto neste momento de incertezas mundiais) talvez não seja um mero movimento especulativo.

Amanhá pode devolver a alta? Sempre pode! Mas e, se dentro deste contexto do óleo beirando U$100, a Petrobrás aumentar sua capacidade a ponto de, além da proclamada auto-suficiencia, transformar-se também em uma verdadeira exportadora da commodity mais indispensável nos tempos atuais. Sem falar na utilização do gás natural!!!

Acredito que o petróleo, hoje, só perca em importância para a água que bebemos - essencial para nossa sobrevivência. E dela também temos fartura com a maior bacia hidrografica do planeta.

Então meu amigo, se isto for verdade, e não uma manobra política - ou até especulativa, com a proximidade do vencimento de opções - o Brasil vai virar o centro do mundo.

E a Petro vai ter que dar muitos "splits" ao chegar a 100, 200 ou sabe-se lá qual será o teto para suas cotações.

Só mesmo crendo que DEUS é brasileiro!!! E eu não duvidaria.

PS: DJIA recuperou bastante as perdas após o fechamento da Bovespa, terminando em baixa de apenas -0,25%.

E eu , antes da abertura, achava que o dia seria da Vale, com a proposta da BHP para comprar a Rio Tinto. VALE5 tb reagiu no after market, ficando cotada a RS53,45 alta de 1,30%.

Amanhã tem mais...

Abs ^v^

BuracoInvest disse...

Eu tbm tava crente que hoje seria o dia da vale, mas nem a alta da petr levantou ela (aliás, acho q todo mundo saiu dos papéis e correram para a petr).

Agora o jeito vai ser acompanhar o mercado e ficar de olho nas notícias. O que me dá preguiça é ouvir os tais dos "analistas e consultores de mercado" (pouco se aproveita da bobajada que muitos falam...).

Boa noite!

Seagull disse...

É...

análises pelo retrovisor não servem de nada. Aliás eu considero isto apenas leituras.

Análises deveriam ser do momento para frente. Mas se há quem compre...

Uma coisa que vc falou é certíssima: que análise técnica (ou mesmo fundamentalista) poderia prever isto? Só mesmo a "Análise Insider Information". rsrsr


Abs ^v^

Marcelo disse...

Realmente foi um dia histórico: bateu o recorde de volume, sem vencimento nem nada...

E tem gente falando que ainda vem mais... Do Bom Dia Mercado:

"Mais do que a qualidade do óleo (leve de 28 graus API), o volume, que é estimado entre 6 e 8 bilhões, faz toda a diferença.. Desse total, a PETROBRAS detém 65%, o que elevará suas reservas, atualmente em 11,4 bilhões, para 16 / 18 bilhões. Se a EXXON MOBIL, primeira em reservas do mundo, com 22 bilhões, vale US$ 450 bilhões, por que a PETROBRAS valeria US$ 215 bilhões, menos da metade? O valor relativo, considerando as demais petrolíferas, está atrasado. Subiu 14%, e continua muito barata."

Maciel disse...

Notícia requentada?

Vejam bem: Notícia de 6/9/2005

DESCOBERTA PROVÍNCIA DE PETRÓLEO...
Sabrina Lorenzi
Gazeta Mercantil

"O grande desafio da Petrobras agora é extrair o óleo a 6.000 metros de profundidade. A ousadia de ir mais fundo rendeu à Petrobras o que deverá se tornar a mais valiosa reserva de petróleo e gás já encontrada. A estatal encontrou óleo leve - de excelente qualidade - a 6.000 metros de profundidade, na Bacia de Santos, numa prévia da jazida gigante que avista. O gerente- executivo de exploração e produção da estatal, Francisco Nepomucemo, revela a expectativa que a companhia vive, após a descoberta. "É uma nova província petrolífera no Brasil. Não está concluído o poço; vamos perfurar mais para fazer o teste de produtividade (volume) do óleo e confirmar a existência de um reservatório", comemora com cautela. Ele prefere não falar em quantidade antes dos testes de confirmação, mas admite que pode ser volume suficiente para revolucionar os planos da estatal.

"Só digo que confirmando a descoberta e a produtividade dessa área aumenta muito o potencial petrolífero da Bacia de Santos. É o grande potencial do Brasil hoje", disse. Há uma semana, a Petrobras comunicou ao mercado a descoberta de indícios de hidrocarbonetos no seu poço mais profundo, no bloco BM-S-10 a 6,4 mil metros de profundidade, na Bacia de Santos. O poço RJ-S-61 fica na frente de Paraty, no Rio, divisa com São Paulo. A Petrobras é a principal detentora do bloco (65%), junto com a Partex (10%) e BG (25%).

Descoberta província de petróleo...

Santos deverá se transformar na principal opção ao esgotamento da Bacia de Campos. As companhias notificaram a descoberta no dia 21 de agosto à Agência Nacional do Petróleo (ANP). "Se a gente descobre gás e óleo leve nesse horizonte, toda a área em volta fica com esse potencial", acrescenta Nepomuceno.

Confirmadas as expectativas de reservas gigantes de petróleo leve em águas ultraprofundas, Santos passa a ser a principal opção da estatal ao esgotamento dos atuais campos da Bacia de Campos. Mais perto do mercado consumidor, com óleo de excelente qualidade e gás, a região possui, até então, reservas da ordem de 2,5 bilhões de barris (com o gás do campo de Mexilhão (BS-400) e o óleo leve do BS-500).

Nova fronteira

Analistas especulavam, até então, a existência de uma bacia petrolífera debaixo da Bacia de Campos. Para Nepomucemo, é mais provável que em Santos -e não em Campos - exista uma nova fronteira com tamanho potencial. Na Bacia de Santos, uma camada de sal com metros e metros de espessura separa os reservatórios de petróleo e gás das rochas e do material orgânico que geram os hidrocarbonetos. A crosta de sal, situada a cerca de seis mil metros, "prendeu" o óleo e o impediu de subir, ao contrário do que aconteceu na área da Bacia de Campos.

Na Bacia de Campos, essa crosta de sal se rompeu durante a formação de montanhas como a Serra do Mar. A abertura da camada de sal em buracos chamados de janelas permitiu a constituição de importantes campos de petróleo como Marlim, Roncador, Marlim Sul, Albacora, localizados a dois mil metros de profundidade. Na Bacia de Santos, o petróleo e o gás ficaram presos a seis mil metros, suscetíveis a elevada temperatura e pressão.

Os desafios de se chegar a seis mil metros de profundidade, por incrível que pareça, não são muito diferentes dos obstáculos que precisam ser superados em uma perfuração a dois mil metros. Os equipamentos são os mesmos, a dificuldade está na maior pressão e nos gases hostis que são atravessados no caminho. A perfuração a seis mil metros de profundidade do BM-S-10 levou seis meses, o triplo do tempo que se leva num poço padrão na bacia de Campos. Mas, os equipamentos para chegar lá são os mesmos. Quanto mais tempo se gasta, mais dinheiro se vai com aluguel de sondas.

Segundo Nepomucemo, o tempo de perfuração tende a diminuir com a prática da empresa. Mesmo com o custo adicional, o desafio de alcançar tamanha profundidade compensa. Se por um lado a profundidade torna mais demorada a perfuração do poço, o calor do fundo da Terra melhora a qualidade do óleo e viabiliza a exploração. "Quando se fura profundo, tem que produzir mais para compensar o investimento, mas como o óleo é leve, tem mais valor que o óleo pesado e uma coisa compensa a outra", afirma Nepomucemo.

Tanto compensa que a Petrobras vai perfurar o segundo poço em águas ultraprofundas assim que terminar os testes no então BM-S-10. O BM-S-11 será o próximo, com a mesma sonda que identificou indícios de óleo no bloco anterior. "A Petrobras está no limiar de uma nova província. Óleo já sabemos que tem; gerador sabemos que tem. Falta confirmar o reservatório", conta.

Além do potencial que a história geológica indica, Santos conta ainda com o tamanho, destacado pelo próprio executivo da Petrobras. "A bacia de Santos é, em área, três vezes maior que a Bacia de Campos". A Bacia de Santos engloba toda o litoral que vai de Cabo Frio (RJ) a Florianópolis.

kicker: Ao contrário de Campos, em Santos a crosta de sal, situada a seis mil metros, "prendeu" o óleo e o impediu de subir"

Anônimo disse...

Olha que teve pó virando ouro mesmo, coisa de alquimista.
PETRK82 0,14 à 4,88 bota história nisso.

Mas não concordo que AT não ajudou não... depende claro do TF do cara. Teve nego que só olha gráfico intraday 60h entrou na quarta e hoje ta sorrindo sem dente, SALVO o pullback que irá fazer nessa e na outra semana.

Mas... ainda acredito que tem gás vindo com o DonJoão sentado hoje na MM200.

Vai ser bonito de ver...

O que diz Sea?

Seagull disse...

Oi Wan!

olha, a AT pode até ter indicado - como meu parceiro Banco havia alertado para outro "mastro e bandeira" nos tempos gráficos menores.

Mas sem este foguete propulsor da divulgação nesta hora, dificilmente a valorização teria esta dimensão.

Vai mais? Sim, enquanto houver quem compre não pára! Rsrs

Abs ^v^