Plus500

30.9.07

ANÁLISES DO PELICANO - DE 01/10/07 a 05/10/07

Para a semana que vai do dia 01/10/07 a 05/10/07, FORAM IDENTIFICADOS NOVOS ATIVOS com potencial de valorização.

Segue também, a continuidade das as análises indicadas em topicos anteriores. Comentem e adicionem tb suas análises.

Como esse tópico é semanal, nada impede de serm incluidos novos ativos durante a semana.

Esta foi a forma que encontrei de continuar postando as analises e sempre que identificar algo novo na semana, postar também.

IBOV - APENAS ESTUDO
PETR4 - APENAS ESTUDO
VALE5 - APENAS ESTUDO
TNLP4 - APENAS ESTUDO

POMO4 - Continuidade da Análise
CPLE6 - Continuidade da Análise
CGAS5 - Continuidade da Análise
BRKM5 - Continuidade da Análise
NETC4 - Continuidade da Análise
GETI4 - Continuidade da Análise
GGBR4 - Continuidade da Análise
IGTA3 - Continuidade da Análise
ABYA3 - Continuidade da Análise
BBAS3 - Continuidade da Análise
RENT3 - Continuidade da Análise
GRND3 - Continuidade da Análise
LUPA3 - Continuidade da Análise
KLBN4 - Continuidade da Análise
WEGE3 - Continuidade da Análise
CARD3 - Continuidade da Análise
FFTL4 - Continuidade da Análise
ENBR3 - Continuidade da Análise
PCAR4 - Continuidade da Análise

ALLL11 - Stop Loss Atingido
DURA4 - Stop Loss Atingido
BBDC4 - Stop Loss Atingido
BRTP4 - Stop Loss Atingido

DASA3 - Novo
NATU3 - Novo

Prosperidade a todos
$$$ PELICANO INVESTIDOR $$$
O Número "UM" dos SITES DE BUSCA

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_____________________________________
"Não Critique, Não Condene, Não se Queixe" - Dale Carnegie
Msn - pelicano@plktrader.com

Comunidade do Pelicano no ORKUT

Análise Fundamentalista

Uma Breve Introdução - por SardinhaViva

No Brasil o mercado acionário ainda é visto como um cassino, onde jogamos fichas e esperamos pelo resultado, quase sempre desfavorável a nós. Assim, muitas pessoas ignoram uma excelente possibilidade de fazer seu dinheiro crescer.

Partindo desse ponto, apresento aqui uma forma racional de se investir em ações: A análise fundamentalista.

Quando compramos uma ação de uma empresa, estamos comprando um pedaço do seu capital. Dessa forma, temos direitos a receber: seus lucros, ou em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio. Participar também do seu crescimento futuro.

Um investimento racional pressupõe que o preço a ser pago por uma ação deve ser, no mínimo, um valor justo. Nos momentos de euforia do mercado os preços das ações passam a ser negociados por valores muito maiores do que realmente valem, enquanto nos momentos de nervosismo os preços são jogados para baixo. Podemos assim vender enquanto todos estão comprando e comprar enquanto todos estão vendendo.

Para a maioria das pessoas, que não podem acompanhar cada movimento do mercado, nem ler diversos boletins econômicos e setoriais todos os dias, investir em empresas com bons fundamentos é a melhor opção. Mas por onde começar?

Considero que o passo mais importante para uma decisão de investimento é saber qual o retorno que a empresa irá gerar no futuro, expresso em valores atuais, a partir de sua geração de caixa, descontando-se uma taxa de acordo com a percepção de risco do avaliador, por exemplo a paga pela renda fixa.

Um exemplo prático: Suponhamos que temos 3 empresas a serem avaliadas. A “Empresa1” tem receitas de 100, custos de 70 e 10 de dívidas. A “Empresa2” tem receitas de 150, custos de 90 e 100 de dívidas. E, por fim, a “Empresa3” tem receitas de 200, custos de 100 e 400 de dívidas. Manteremos constantes esses valores para fins didáticos.

Ano 1

Receitas

Custos

Lucro

Dívida

Lucro - Dividas

Acumulado

Empresa 1

100

70

30

10

20

20

Empresa 2

150

90

60

100

-40

-40

Empresa 3

200

100

100

400

-300

-300








Ano 2

Receitas

Custos

Lucro

Dívida

Lucro - Dividas

Acumulado

Empresa 1

100

70

30


30

50

Empresa 2

150

90

60

40

20

20

Empresa 3

200

100

100

300

-200

-200








Ano 5

Receitas

Custos

Lucro

Dívida

Lucro - Dividas

Acumulado

Empresa 1

100

70

30


30

140

Empresa 2

150

90

60


60

200

Empresa 3

200

100

100


100

100








Ano 10

Receitas

Custos

Lucro

Dívida

Lucro - Dividas

Acumulado

Empresa 1

100

70

30


30

290

Empresa 2

150

90

60


60

500

Empresa 3

200

100

100


100

600








Para quem tem uma perspectiva de mais de 10 anos, a princípio, a “Empresa3” é a mais vantajosa. Claro, teríamos que olhar as cotações em bolsa das mesmas ações.

De início, esses são alguns pontos para pensar no momento de uma avaliação. Sem dúvida é um trabalho complicado mas, mesmo que você não deseje ir tão fundo, vale a pena conhecê-lo para que sinta-se seguro nas suas decisões de investimento.

Publicado no Monitor Financeiro em 01/10/05

E a ficção da Casa Verde vira realidade...

Até tú, Radix! deve ter dito ou latido o cão, ao ler as verdades ditas de verdade.

Mal sabia o Machado que ao criar o personagem médico meio-louco meio-estudioso, idealizador da Casa Verde em Itaguaí, RJ, viesse a ter no Rio de Janeiro uma Casa Verde virtual na internet voltada para as loucuras da bolsa de valores e também administrada por um profissional com personalidade idêntica ao Simão Bacamarte.

O Simão da ficção diagnosticou como louca metada da população de Itaguaí e a internou na Casa. Revendo seus estudos sempre e sempre, fez como sempre e reconheceu ter errado e soltou todos os internados, para em seguida diagnosticar a outra metade como doida, internando-a. Por fim percebeu que louco era ele próprio, o Simão.

Na casa verde virtual seu dono faz o mesmo... seguindo o mesmo destino, fato já reconhecido e alertado pelo seu admirador numero 1.

Da mesma forma como no Alienista, a casa virtual tem também o seu Crispim Radix, engenheiro de valor e competente que não se faz de rogado ao puxar o saco do seu ídolo cão.

Mas assim como exacerba nos duvidosos elogios, ajudando a iludir os novatos incautos que acreditam que o besteirol de siglas terminadas em "ex" são ferramentas úteis para se ganhar no cassinão das opções, fazendo a única operação abordada por lá, venda coberta, assim também o Radixprim tem seus momentos de reexame de consciência e, procurando se redimir e se desculpar perante aqueles que ajuda a enganar, e nesses momentos se põe a falar a verdade sobre o que é a Casa Verde virtual e os cursos e armadilhas lá forjadas.

Leiam o resultado do surto do Crispimdix:

....

" Hj me fica claro que este forum se resume a latidos, à quem fala o que faz ou o que pensa, e que o controle de risco tão propalado se resume a não operar, ou operar pequeno.

O Bastter, e seu irmão Preda, que nunca cursou economia, muito menos controle de risco num curso formal, está inventando coisas e nomes, formulando uma teoria prática de controle de risco empírica, baseada no que vai acontecendo e mudando conforme os ventos sopram, sem nenhuma base teórica mais fundamentada.

Seus conselhos são úteis para quem entra, muito úteis, já que ele é um bom conhecedor de pessoas.

OPERAR PEQUENO, não seria melhor não operar?

O bastter é médico formado, mas parece que incentiva enfermeiros a fazer cirurgias, mesmo sem sabem o que é cistólise.

Como Zé Arigó, receita coisas não testadas científicamente, como BOSI e TEX

Como a maioria aqui não entende picas, creio que seus concelhois são bons, como tomar chá de erva cidreira tb é bom.

Me lembro de meu pai, advogado, receitando Fibrax para mim quando meu problema era o oposto de intestino preso.

Embora esta crítica, continuo confiando muito no Bastter como conhecedor de pessoas e de suas reações.

Quanto ao Preda, sua matemática de opções é perfeita, só faltando dizer que ela não bate B&H, nunca bateu e que, nos últimos tempos, só é perdedora.

vamos travar para alta?

Claro, fazer ITM/ATM. Até que caia...

Começo a achar astrologia bursátil, a maior besteira que já vi, igual ao controle sofisticado de risco, que se resume a operar pequeno, ou seja, não opere, o que me parece mais acertado

Esta msg não tem o sentido destrutivo que possa parecer, mas o de avivar nosso espírito para bobajol embalado em BOSI/Thex...."


Traduzindo e resumindo: Novatos, tomem cuidado com o charlatão bursátil!

29.9.07

Ações e Empresas

E o valor de mercado da Vale superou o da Petrobras!

Ou seria PTbras???

Não dá para comparar a eficiência entre as duas, quando a Petro, além de suas atribuições nas atividades-fim, tem que ficar submetida aos caprichos e desdobramentos políticos.

Mas alguém pode falar que suas ações estão altamente valorizadas! E como elas estariam se a empresa fosse melhor e imparcialmente gerida? Não bastasse o affair com a Bolívia, as disputas com a PDVSA do Hugo Chaves, o descompasso com o Mercosul original, agora ainda nomeiam a volta de José Eduardo Dutra, desta vez como presidente da BR Distribuidora (ele que presidiu a Petrobras de 2003 a 2005, quando renunciou para candidatar-se ao Senado pelo PT de Sergipe, e não foi eleito).

Enquanto isso, a Light (LIGT3), depois de privatizada - com controle de um grupo formado pela Andrade Gutierrez, Cemig e Pactual - anuncia que vai pagar dividendos de R$ 518 bi (correspondentes a 71% do lucro no 1º trimestre) e assume o compromisso de distribuir, pelo menos, a metade do lucro líquido em períodos semestrais ou anuais. Nada que uma boa política na gestão não possa fazer, e, com o ingresso da companhia no Novo Mercado, sua maior transparência em relação aos acionistas minoritários faz com que alcance elevados níveis de governança corporativa.

Sob este aspecto, o ativo negociado na Bovespa, passa a ser uma das melhores opções de investimento para quem objetiva ter uma carteira com empresas boas pagadoras de proventos.

Bovespa recua na sexta-feira, mas ganha 10% em setembro

Os investidores venderam ações nesta sexta-feira na Bovespa para embolsar parte dos lucros, após cinco pregões seguidos de ganhos terem levado o Ibovespa, principal índice, ao recorde de 61.052 pontos, no fechamento da sessão de quinta. O Ibovespa recuou na sexta-feira 0,96%, para os 60.465 pontos. Isso não impediu, contudo, que o índice acumulasse alta de 10,67% em setembro. No ano, os ganhos já chegam a 35,96%. Mesmo no terceiro trimestre, que foi marcado pelo impacto nas bolsas de valores mundiais provocado pela crise de crédito imobiliário norte-americano de risco, o saldo é positivo: elevação de 11,16%. A queda de sexta, que chegou a ser de 1,58% no pior momento do dia, foi contida à tarde com as operações de "embelezamento de vitrine", que costumam acontecer em fim de mês e trimestre. A expressão é usada quando fundos de investimentos compram ativos com boa performance no mês para melhorarem o desempenho de suas carteiras no encerramento de resultados de determinado período.

2007 – O ganho da Bovespa no ano, de quase 36%, foi superior ou equiparável ao dos principais mercados emergentes da Ásia. A Bolsa de Mumbai, na Índia, subiu 25,42%, enquanto a de Seul, 35,69%. Nada que se assemelhe, porém, ao ganho de 107,53% do índice Xangai Composto, na China. (AE)

28.9.07

Dados Econômicos dos EUA

Índice de Inflação
O índice de preços dos gastos com consumo dos norte-americanos (PCE, na sigla em inglês) descontando alimentos e energia, itens tidos como voláteis, subiu 1,8% em agosto na comparação com um ano antes, o menor acréscimo desde fevereiro de 2004. Em julho, o indicador havia avançado 1,9%.

Vale notar que o núcleo do PCE, isto é, sem alimentos e energia, é a medida preferida do Federal Reserve (Fed) para analisar o comportamento dos preços no varejo dos Estados Unidos. Acredita-se que autoridade monetária considere confortável que esse indicador se situe entre 1% e 2%.

Na base mensal, o núcleo do índice (sem os custos de alimentos e energia) teve elevação de 0,1% em agosto pela sexta vez consecutiva.

Gastos do Consumidores
Os gastos dos consumidores nos Estados Unidos cresceram 0,6% em agosto, o avanço mais expressivo em dois anos, e a renda aumentou 0,3% no mesmo período. Um mês antes, houve elevação de 0,4% e 0,5%, respectivamente.

Muitos economistas esperavam acréscimo de 0,4% tanto para o gasto quanto para a renda em agosto.

Os dados influenciaram o humor dos investidores em Nova York e mexeram com os índices futuros, invertendo a tendência de queda.

Indicador de Confiança
A confiança do consumidor americano ficou estável em setembro no confronto com um mês antes, mostrou pesquisa da Universidade do Michigan divulgada há instantes. O indicador que mede esse sentimento situou-se em 83,4, mesma marca registrada em agosto, mas ligeiramente inferior ao calculado preliminarmente para setembro (83,8).

O levantamento, entregue apenas para assinantes, chega ao conhecimento do público por meio de fontes no mercado financeiro. Muitos economistas esperavam uma leitura de 84.

Setor Imobiliário
O novo presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Dennis Lockhart, disse hoje que o ajuste do setor imobiliário deve durar até o final de 2008.

Ainda de acordo com o presidente, o movimento de retração do setor deve ter impacto negativo sobre o consumo dos norte-americanos.

A crise no segmento imobiliário, reflexo de um forte crescimento na inadimplência nos empréstimos hipotecários de baixa qualidade, ou subprime, acabou repercutindo no mundo todo, depois que os problemas enfrentados pelas financeiras norte-americanas resultaram em uma forte restrição de liquidez, o que obrigou os Bancos Centrais ao redor do mundo a atuar para evitar uma crise do sistema financeiro.

Fonte: Valor e Agências Internacionais

Ibovespa Diário


Depois de tanta alta, uma correção pode até ser vista como saudável. O índice rompeu o TRG ascendente (amarelo) e foi direto para cima do seu TH. A projeção do rompimento do triângulo levaria o Ibovespa para perto de 65k.

Apesar do candle da sessão de hoje ainda não estar finalizado, neste momento fica perceptível uma rejeição de preço na máxima do dia. Com os mercados americanos recuperando as perdas do início de pregão (agora operando perto da estabilidade) convém observar se a correlação entre as bolsas vai voltar ou se estamos mesmo descolando da Matriz. Acho difícil, mas não impossível...

Expomoney


Olha aí, pessoal de São Paulo, amanhã é o último dia da Expomoney no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista. Considero uma excelente oportunidade para obter maiores informações sobre o mercado financeiro e as pessoas envolvidas neste trabalho.

Gostaria de agradecer ao convite que recebi da Corretora para participar e, ao mesmo tempo, desculpar-me por não estar em condições de ir a São Paulo justamente neste período.

De qualquer forma, recomendo com entusiasmo àqueles que puderem comparecer ao evento e fico devendo uma maior efetividade para uma próxima ocasião, sem, no entanto, deixar de fazer merecida divulgação para este encontro de profissionais, traders e demais interessados no mercado.

^v^

27.9.07

Livro para Iniciantes na Bolsa

Quero agradecer o livro que recebi de presente do Marcio, e recomendar aos neófitos interessados em aprender um pouco mais sobre renda variável. O título é Investindo em Ações: os primeiros passos, que no meu caso - aplicador conservador em RF e avesso a riscos - está sendo de grande utilidade para desmistificar o mercado bursátil. Foi escrito a seis mãos por José Godoy, Marco Antônio Gazel Junior e Luiz Gustavo Medina. Deste último, encontrei um artigo bem simples e de fácil leitura, que faço questão de compartilhar com vocês:


Quer ser sócio de algum negócio? Compre ações!
Luiz Gustavo Medina

O cidadão brasileiro de maneira geral tem uma veia empreendedora. Sempre que algum índice relativo ao assunto é divulgado, aparecemos muito bem posicionado. Quem em alguma mesa de bar ou em alguma classe de faculdade já não ouviu as frases? “Quero ser meu próprio chefe”; “Vou trabalhar em alguma empresa, juntar meu dinheiro para abrir meu próprio negócio”. Muitas pessoas se fossem convidadas a entrar como sócio em uma academia ou pizzaria ou escritório de advocacia, não pensariam duas vezes em aceitar ou passariam muito tempo esperando a hora certa para “largar tudo” e se preparar para esse grande momento, onde deixaria de ser empregado para virar sócio de uma empresa.

Um fato que sempre me chamou a atenção foi que nessas conversas quando alguém começava esse assunto eu dizia: já sou sócio de quatro empresas.As outras pessoas riam e perguntavam de quais e eu dizia: sou sócio do Itaú, Petrobras, Ambev e Vale do Rio Doce. Após mencionar isto, virava motivo de piadas e de afirmações de que eu não era ninguém na empresa (que não exercia influência sobre as decisões) ou de que bolsa de valores era um cassino, uma loteria onde em algum momento como nos cassinos e nas loterias eu perderia todo meu dinheiro, se não perdesse um pouco mais.

Passei anos da minha pós-adolescência perguntando porque ser sócio de uma pizzaria era diferente de ser sócio minoritário do Itaú ou porque eles achavam mais seguro investir em gado, imóveis ou num negócio próprio do que ser proprietário de ações da Ambev. As respostas como vocês podem imaginar eram muito parecidas com a que quase todos vocês já deram ou ouviram alguma vez na vida.

O brasileiro se gaba de ser muito empreendedor, porém poucas pessoas conseguem perceber que investir em ações é o jeito mais simples, rápido e eficiente de você se tornar sócio de uma empresa. Aliado a isto, ao contrário do que meus amigos de bares e faculdades argumentavam, é ao mesmo tempo a única chance que alguém com pouco dinheiro e pouca experiência tem de ser sócio de algum negócio. Com 19 anos e R$ 2.000,00 já era sócio de uma empresa, já a acompanhava pela imprensa e via suas projeções de lucros. Recebia duas ou três vezes ao ano, os dividendos a que tinha direito e quando algo na empresa me desagradava, o que convenhamos é muito comum no dia a dia de um negócio, em menos de um minuto eu abandonava aquela “sociedade”.

Agora, caro leitor, me diga: como desprezar um negócio que se pode entrar com pouco dinheiro, com pouca experiência, com pouca participação que lhe permite sair da sociedade em um minuto, sem sair da sua casa e sem gastar um tostão com advogados, despachantes e certidões?

Como desprezar o clamor diário das maiores empresas do Brasil que querem ter você como sócio delas? A primeira coisa a fazer é despir-se de preconceitos e de premissas erradas como: bolsa de valores é um cassino ou uma loteria, porque ninguém inteligente pode achar que as chances de ganhar dinheiro sendo sócio da terceira maior mineradora do mundo são iguais a de fazer um bilhete na sena, comprar uma cartela de bingo ou passar uma noite em Las Vegas.

Depois é fundamental lembrar que você não vira sócio de uma lavanderia para sair depois de 2 ou 3 dias, e essa deve ser sua premissa no mercado de ações, investir com perspectiva de longo prazo em busca de retornos e dividendos atrativos.

Se você, corretamente, sonha em ter seu próprio negócio ou ser sócio de alguém em alguma coisa, comece pelo jeito mais inteligente, simples e barato. INVISTA EM AÇÕES!

Boas Pagadoras de Proventos e o "Dividend Yield"

Neste momento em que a Renda Fixa já não remunera as aplicações como antes, e com a bolsa de valores batendo recordes diariamente, para o investidor mais conservador fica a sensação de que levar seu dinheiro para a renda variável a esta altura pode ser uma jogada de risco.

Quem já está dentro fica imaginando se a hora não estaria boa para realizar o lucro mas, ao mesmo tempo, passa pela sua cabeça o temor de perder uma possível continuidade da alta.

O que fazer então?

Quem tem como acompanhar o mercado mais de perto (e domina o uso de stops) pode estabelecer - e ir ajustando para cima - pontos móveis de saída que permitam ir administrando os ganhos contábeis e evitem devolvê-los no caso de uma súbita inversão de tendência.

E quem está fora da bolsa e incomodado com o baixo rendimento dos fundos convencionais (que quase empatam com a caderneta de poupança)?

Neste caso a melhor alternativa (para LP) é selecionar ações de empresas boas pagadoras de dividendos - apenas os valores em proventos, muitas vezes já pagam o equivalente à RF. Mas não esqueça de observar os dividend yields - que relacionam os valores pagos em dividendos por ação de uma empresa e o preço dessa mesma ação - de cada setor. Em 2007 os maiores destaques têm sido as elétricas (CPFL, ELPL, GETI, TRPL), as companhias de telecomunicações (TLPP, TMAR e BRTP) e bancos (BBDC, ITAU, UBBR). Outra coisa é levar em conta a periodicidade dos pagamentos: trimestral, duas vezes por ano, etc. Assim, cada crédito na conta do acionista pode ser convertido em novas ações e a quantidade de ativos na carteira vai sempre aumentando.

U$ 38 bilhões

Foi a quantidade de recursos injetados hoje pelo Fed no mercado financeiro.

A fábrica de dinheiro não pára de emitir moeda!!!

Também, com o anúncio da queda de 8% nas vendas de casas novas (o esperado era 4%), a reação do banco central americano tinha que ser imediata.

Quem ainda acha que a crise deles é passageira... não tem nada a ver com aquela moça que acabou de entrar no ônibus! ;-)

ADRs






ITAU, CPFL, VALE, GGBR, PETR

Fundo americano compra 5,7% das ações PN da Vale

O Black Rock, maior fundo americano com ações negociadas em bolsa, comprou, em nome de clientes, 5,7% das ações da mineradora brasileira Companhia Vale do Rio Doce.

Em comunicado enviado pela Vale à Bovespa, a empresa informa que o Black Rock comprou 105,054 milhões de ADRs (ações negociadas nos EUA) preferenciais classe A e outras 3,594 milhões de ações preferenciais classe A. As compras totalizaram 108,649 milhões de papéis, ou 5,66% das ações preferenciais classe A da companhia.

Toda vez que um investidor compra mais de 5% das ações de uma companhia aberta fica obrigado, pela lei brasileira, a tornar público o investimento. O fundo não revelou o total desembolsado pelos papéis. As ações preferenciais classe A da Vale registram valorização de 170% nos últimos 365 dias.

O fundo nega ter interesse em comprar ações para assumir posição de controle na Vale. "O objetivo dessa aquisição é a realização de investimento minoritário", diz o comunicado. O fundo também afirma que não celebrou nenhum acordo para ter direito de voto na companhia.

A Vale é hoje controlada pela Valepar, empresa que tem como principais sócios o fundo de pensão Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), a Bradespar (do Bradesco) e a siderúrgica japonesa Mitsui.

Fonte: EXAME

26.9.07

Estaremos De(s)colando???

Rompemos o topo e agora estamos andando na frente das bolsas americanas e demais mercados! Chama a atenção o fato desta "pernada" de alta estar sendo causada pela valorização das blue chips - notadamente Vale e Petro - e alguns ativos mais bem fundamentados.

Na segunda linha, muitos papéis ainda não recuperaram todas as perdas...

Eu, particularmente, não consigo embarcar neste sentimento de euforia que está tomando conta do mercado e volta a ser percebido nos fóruns e grupos de discussão mais variados.

Sabendo que quanto mais alto maior é o risco do tombo, fica complicado pensar em compras nestes níveis, excetuando para um tiro curto com stops bem posicionados! O ideal é garantir os ganhos e ficar esperto! ;-)

Agora, praticamente, chegamos aos 60 mil pontos (na BM&F isto já ficou registrado). Este era o meu ponto projetado para abrir vendas. Mas não serei o primeiro a contrariar a tendência e colocar minha cabeça a prêmio. O dedo já está engatilhado!

Vale ou não ???

Postei lá no meu cantinho...

e tomo a liberdade de colocar aqui também...

Conforme solicitação do Anônimo, segue em vídeo (clicar aqui e aguardar alguns segundos) a trajetória do ativo desde 1990.A gravação foi feita em um gráfico SEMANAL LOG e a última "pernada altista" encontra-se com as expansões assim dimensionadas :


Tem Fugets ???
Bons negócios !!!


Quase 60K

Está chegando...

Quanto à questão dos tempos gráficos, comentada pelo Roger, e da definição do ponto ideal de stop (gain ou loss) isto depende mesmo do que ilustrei abaixo com a idéia dos timeframes.

A grande maioria de investidores se atém demais aos acontecimentos passados, ao histórico das empresas (e isto é mesmo muito importante), aos desempenhos das cotações no mercado, tudo, objetivando estabelecer parâmetros para o futuro.

Ou seja, olham para o que já ocorreu e tentam antecipar o que ainda vem pela frente. Situar no presente é que deveria ser a chave da questão. Tudo será decorrência disto. Se o objetivo é de LP cabe ajustar a janela para os gráficos semanais e mensais. Para operações mais curtas o diário ainda é o mais adequado, assim como os tempos de 120 e 60 minutos são mais recomendados para day-trade. Abaixo de 15 minutos, haja stress, a tela não pára de piscar, sendo este, NMO, o limite para um acompanhamento no curtíssimo.

Importante pegar a dinâmica da coisa, o que vai depender também do perfil individual de cada um. Mas uma leitura baseada no gráfico de 5 minutos me faz ficar bastante cético sobre a sua eficácia, visto que as indicações podem mudar constantemente, não proporcionando nenhuma confiabilidade nem oferecendo pistas conclusivas. Pode até funcionar para quem segue a tendência no intra, e identificar o momento da entrada de volume em um ativo. Eu passo!

25.9.07

Time Frames


Os cálculos das rentabilidades não são exatos, mas nos dão uma idéia de como aproveitando pequenas oportunidades de C/MP os ganhos comparados ao obtido em um carregamento no longo prazo ficam potencializados com entradas e saídas nas tendências secundárias.

Obviamente ninguém conseguiria acertar todos estes pontos. Mas, para quem pode manter um efetivo acompanhamento de perto no mercado, não deixa de ser bastante ilustrativo.

Emails

Vou começar a publicar aqui trechos dos inúmeros emails que recebo dos leitores (sempre preservando o remetente, quando solicitado) pois tenho percebido que muitas dúvidas e/ou solicitações têm sido comuns a mais de um colega. Respeito o fato de alguns não utilizarem os campos para comentários do site, preferindo manifestar-se em caráter reservado. Por isso, exceto quando autorizado, não darei "nome aos bois".

Como exemplo, lembro de uma aluna que participou de um treinamento (e hoje tornou-se amiga) perguntando o que ela poderia fazer para recuperar ao menos parte do que havia investido - e perdido - em opções. Após comprar em sequência, fazendo preço-médio para baixo, ela se viu em uma situação onde 60% do valor aplicado havia "sumido". Queria encerrar as operações assumindo o prejuízo e acabando, de vez, com sua angústia. O medo de perder ainda mais levou ela a querer vender TUDO, justamente quando um fundo se aproximava. Apesar de não podermos "defender" aquilo que já foi perdido, propus a ela que tratasse sua posição como se fosse montada naquele instante. E perguntei: a esta altura você lançaria opções, caso estivesse zerada. Ou estaria inclinada a comprar? Felizmente ela absteve-se do envolvimento emocional com as operações e conseguiu reaver quase a totalidade de seu capital.

Um outro amigo, que se auto-intitula como " pé-trocado", escrevia diariamente para mim, eufórico e inebriado com a valorização de sua carteira. Afirmava que o mercado iria subir para sempre. Como de costume, sugeri cautela e que, na medida do possível, ele fosse apropriando os ganhos obtidos. A Bovespa ainda estava por volta de 55.000 pontos, mas quando aqueles problemas com as subprimes vieram à tôna, ele achou que era puro terrorismo e manteve-se comprado. Voava em céu de brigadeiro sem paraquedas!!! No dia em que a bolsa estava perdendo 9% em um só pregão, ele telefonou dizendo que o pessoal da corretora sugeriu que ele zerasse os ativos, mesmo depreciados, ou fizesse um "hedge" vendendo minicontratos na BM&F. Ainda pedi que esperasse, mas seu desespero era tanto, que acabou fazendo aquilo que sugeriu o seu corretor. Preciso falar mais? Desde os 45k, com o mercado se recuperando, ele está desconfiado de que a "grande queda" ainda nem começou. E quer que eu o ensine a fazer operações "vendidas". Como é duro...

Bem, temos casos mais bem sucedidos: o Sidnei (este autorizou que eu o citasse nominalmente) escreveu há tempos dizendo que tinha entrado no PIBB ao preço do bookbuilding. Quando a cotação foi a RS60,00 eu mesmo o aconselhei a vender (como eu fiz). Como demorou a agir, os preços voltaram para 46 (?). Pensei até em recomprar... mas optei por mudar para papéis de empresas pagadoras de dividendos. Há pouco, o PIBB voltara para R$85, ele - tirando um sarro - retornou a ligação para saber se já estava de bom tamanho. Eu o incentivei a realizar, o que, desta vez, foi feito com apenas metade do lote.

Mas naquele dia traumático ele veio aqui em casa, apavorado, querendo saber se deveria vender o restante. Consegui convencê-lo a esperar, e fui além (o que não é hábito): caso estivesse com disponibilidade de recursos, eu recomendaria comprar mais - pelo menos a parte que vendeu!

São apenas alguns exemplos que, embora ocultos, representam como o aspecto emocional influencia diretamente no resultado dos investimentos de cada um. A psicologia aplicada no controle operacional não tem preço!

Felizmente temos os blogs, que funcionam quase que como um diário. Neles ficam registrados todos os nosso estudos (erros ou acertos) independentemente das decisões pessoais tomadas e ordens executadas. Assim como é a vida...

^v^

WEGE4

Weg se adianta a um possível apagão energético

Facilidade de transporte, conveniência logística e a proximidade em relação a centros com mão-de-obra qualificada: havia razões de sobra para a Weg se decidir por Itajaí (SC) ao comprar o terreno no qual construirá sua mais nova fábrica. A aquisição do terreno próximo à rodovia BR-101 e ao porto de Itajaí representa, segundo comunicado divulgado pela empresa nesta segunda-feira (24), mais um passo da fabricante de motores elétricos rumo à expansão dos seus negócios no segmento de equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica – conhecidos como GTD. No início do ano, a companhia já havia anunciado a compra da Trafo, que também atua no setor de GTD. A planta de Itajaí produzirá transformadores industriais a seco, painéis elétricos para a automação e linha de fabricação de fios de cobre para produtos de alta tensão. “A Weg saiu na frente e resolveu investir para suprir uma demanda de produção antes que se criasse um gargalo para o seu crescimento futuro”, elogia Lucas Brendler, analista da Geração Futuro. A área comprada em Santa Catarina também é próxima da cidade de Jaraguá, sede da companhia e fonte de mão-de-obra qualificada no setor. A nova unidade deve entrar em operação até o final deste ano.

Para Januário Hostin Júnior, analista da Leme Investimentos, o momento é propício para apostar no mercado brasileiro de GTD. “Hoje, é interessante construir essa planta no Brasil por conta do possível ‘apagão energético’”, justifica Júnior. No Brasil, os investimentos em geração, transmissão e distribuição de energia estão em alta. Com o medo da falta de energia, o governo federal está dando mais atenção ao setor. A empresa catarinense está atenta a esse movimento. No último trimestre, o segmento de GTD foi responsável por 23% do faturamento total. “É o que mais tem crescido”, aponta Brendler. No entanto, a grande força da Weg continua sendo a produção de motores elétricos – com peso de 58% no faturamento.

Petróleo Futuro - CLX07


Com a queda nos juros americanos houve um aumento no consumo de derivados do petróleo que levou o preço do barril a atingir novos recordes acima de U$80. Quando começaram a projetar suas cotações para até 100 dolares (???), os mercados futuros entraram em correção perdendo a LTA e, com a commodity custando menos, a Petrobras perdeu um pouco de força depois de romper seu TH, operando hoje em queda de quase 2%.

Avaliando a situação de PETR4, graficamente, podemos ver que uma resistência só pode ser considerada efetivamente superada após ser testada como suporte. Então, tudo encaminha para um pullback na faixa de 57,50, onde a tendência deve tomar o seu rumo para os próximos meses. Esperar para ver! ;-)

Como definir o melhor stop no TH?

Depois da subida de ontem, a Vale despontou e agora sabe lá onde ela pára (se brincar, em menos de 3 meses ela ultrapassa a Petr de novo), hoje mesmo, pode-se dizer que ela está “subindo negativamente” (rs...).

Por conta disso, queria colocar em discussão aqui as técnicas de acompanhamento no Curto Prazo dos gráficos de papéis que romperam o TH. Conhecer como o pessoal faz sua análise, de modo a evitar ter que perder boa parte do lucro e também não evitar sair do papel no melhor momento da festa.

Um dos indicadores mais comuns usado para uma venda seria o MACD, mas esse MACD pode ser bastante lento quando temos movimentos tal como o de ontem (24/9) em que a Vale subiu mais de 5%.

Logicamente, na análise gráfica, a decisão de cada um quase nunca é baseada em apenas 1 indicador. Outros bastante comuns são o IFR, Estocástico, Cruzamento de Médias e os indicadores de Volume.

Dessa forma, quando comprado num momento desses, a definição de um stop fica um pouco mais complicada. No caso da Vale5, a máxima anterior é de 48,67 (stop muito perto da cotação atual) e o antigo topo está por volta de 42 (stop muito longe). Claro que temos algumas linhas de suporte e resistência secundárias, mas essas não são tão confiáveis ainda, pois foram testadas poucas vezes.

Com o gráfico diário não dizendo muita coisa, será que seria interessante analisarmos indicadores dentro dos gráficos intraday (10min, 15 min, 30min, 60min)?



No gráfico abaixo (Vale5 – 30min – apenas 2 dias) a ME20 parece se mostrar como um importante suporte (talvez o rompimento para baixo, seja um indicativo de saída). Além da ME20, o estocástico nos 30min passa a ser um indicador bem rápido e pode ser tbm usado para confirmar uma inversão de tendência. O MACD parece ser bem atrasado quando analisado o gráfico intraday.

Enfim, parece que escrevi escrevi e não disse nada. Pelo que vejo, “Timing” cada um tem o seu, mas não seria interessante, alterar o “timing” da análise quando a ação aparenta não ter suporte bem definido (ou muito curto)?

Iaí? Alguém tá preocupado com isso? Como é feita a análise de vocês? O stop vai subindo até onde? Com base em que?


Sds.

Ibovespa Diário

Depois de superar o TH seria uma boa oportunidade para o Ibovespa descolar da Matriz e seguirmos por nossa conta - conforme eu havia colocado em post anterior. DJIA ainda não rompeu seu topo histórico e, apesar da aparente tranqulidade nos mercados, a resistência nos 14k não deve ser vencida com facilidade, assim como os problemas com as hipotecas não foram solucionados definitivamente. Vamos em frente!!! ^v^

24.9.07

Petr4 / Vale5


Unchartered Waters!

Natura pode estar na mira da Avon

A Natura, maior empresa de cosméticos do Brasil, vive um momento delicado. Nos últimos três meses, suas ações acumulam queda de 21,6%, as vendas e a competitividade da companhia não estão no patamar que os controladores gostariam. Outro problema é a concorrência. Em meio a essas informações, a Avon, sua principal concorrente no Brasil, teria contratado o banco de investimentos Goldman Sachs para analisar uma possível aquisição da Natura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente da Avon Brasil, Luis Felipe Miranda, afirmou que desconhece a informação. O diretor para assuntos corporativos da Natura, Rodolfo Guttilla, também nega qualquer negociação nesse sentido. Confirmada ou não, a notícia foi bem aceita pelo mercado. Na sexta-feira, as ações da Natura encerraram em alta de 6%.

Wall Street

De novo

60 com 30, Iggy? O ponto a se pensar agora seria nos 40!

Ou rompe o TH e vamos para 70? Nem pullback nos 55?

Enquanto continua esta onda Bull, os Ursos decolam para longe...
se não estiverem executando um procedimento de arremetida.


Como não se sabe onde e quando vai ser a próxima escala, apertem os cintos!

^v^

23.9.07

ANALISES DO PELICANO PARA 24/09/07 a 28/09/07

Para a semana que vai do dia 24/09/07 a 28/09/07, FORAM IDENTIFICADOS NOVOS ATIVOS com potencial de valorização.

Segue também, a continuidade das as análises indicadas em topicos anteriores. Comentem e adicionem tb suas análises.

Como esse tópico é semanal, nada impede de serm incluidos novos ativos durante a semana.

Esta foi a forma que encontrei de continuar postando as analises e sempre que identificar algo novo na semana, postar também.

IBOV - APENAS ESTUDO
PETR4 - APENAS ESTUDO
VALE5 - APENAS ESTUDO
TNLP4 - APENAS ESTUDO
NETC4 - Continuidade da Análise
GETI4 - Continuidade da Análise
GGBR4 - Continuidade da Análise
IGTA3 - Continuidade da Análise
BBDC4 - Continuidade da Análise
ABYA3 - Continuidade da Análise
BBAS3 - Continuidade da Análise
RENT3 - Continuidade da Análise
GRND3 - Continuidade da Análise
LUPA3 - Continuidade da Análise
KLBN4 - Continuidade da Análise
ALLL11 - Continuidade da Análise
DURA4 - Continuidade da Análise
WEGE3 - Continuidade da Análise
BRTP4 - Continuidade da Análise
CARD3 - Continuidade da Análise
FFTL4 - Continuidade da Análise
ENBR3 - Continuidade da Análise
PCAR4 - Continuidade da Análise

MYPK4 - Stop Loss Atingido

BRKM5 - NOVO
CGAS5 - NOVO
CPLE6 - NOVO
POMO4 - NOVO

Prosperidade a todos
$$$ PELICANO INVESTIDOR $$$
O Número "UM" dos SITES DE BUSCA
http://www.plktrader.com

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"Não Critique, Não Condene, Não se Queixe" - Dale Carnegie
Msn - pelicano@plktrader.com

O Caráter dos Blogs

Artigo publicado no Blog do Luis Nassif que vale uma reflexão neste domingo:
Por lu dias

Penso que seja de suma importância o debate e a compreensão dos problemas sobre o nosso país e o mundo, assim como os triviais. Para tanto deveríamos partir da visão do eminente professor Álvaro Vieira Pinto, que alerta para o fato de que, para o bom conhecimento “ é preciso que se faça uma distinção entre “consciência ingênua” e “consciência crítica”. Segundo ele, a maioria de nossos erros são resultado do uso equivocado que fazemos da “consciência ingênua”, que permite que julguemos pessoas e fatos, não como na verdade são, mas “como procuram dar a impressão de que sejam”...

Acabamos sempre nos enganando em nossos julgamentos.

E é triste como a História deste país foi sempre julgada sob o ângulo da “consciência ingênua”. Amedronta-me o fato de que nossa “consciência crítica”, seja conhecida, apenas, quando pouco ou nada, pudermos fazer por este país.

Jamais acreditei em qualquer tipo de uniformidade, embora, ilusoriamente, continue a buscá-la na ética e no direito de defesa, quando o insulto à capacidade racional e moral de outrem, fica escancaradamente exposto.

Tampouco me escudo em privilégios, uma vez que esses insinuam a fraqueza de espírito de quem os recebe, por deles depender. Mas acredito sim, na existência de maior harmonia entre os pares, mesmo quando divergem. Mais que isso, acredito que ninguém foge à natureza humana no que diz respeito à reciprocidade.

A nossa própria linha de raciocínio, induz-nos a buscar os nossos iguais, sem que para isso excluamos os diferentes, que por sua vez também buscam os seus iguais. E um blog, nada mais é que uma amostragem da sociedade em que vivemos. Assim vivem os políticos, os economistas, os jornalistas, os escritores, os professores e os homens comuns. Não há nada de mais nesse “karma”, desde que, nele se prime pelo respeito aos diferentes. A escolha de um “blog” não se dá ao acaso, pesa nela a simpatia e a linha de pensamento de seu dono. A identidade é tamanha que chegamos a tomar como nossos os seus próprios desafetos. E ninguém há, em sã consciência, que possa negar que a sua linha de pensamento atrai aqueles que consigo se interam. Foi e será sempre assim. É dessa interação que nascem as amizades, não as meramente corteses, de diálogos esporádicos, mas as genuínas, que para mim, dão ao blog, o caráter de um verdadeiro espelho social. Se a elas não nos atêssemos, melhor seria que freqüentássemos as bibliotecas, onde predomina o contato frio e subjetivo entre homem e livro.

A liberdade em si mesma, não nos traz nenhum mérito, se dela não pudermos fazer uso. Mas jamais nos enganemos com duas palavras, que em nossa língua possui uma grafia bem semelhante: “liberdade” e “liberalidade”. É bom que saibamos que a liberdade, antes de tudo, é uma conquista, mas somente se fará permanente se dela fizermos uso, com sabedoria, respeitando os limites de nossos direitos e deveres.

(...) Penso que o mandamento maior de um blog seja: “Fraternidade e tolerância como os diferentes (desde que eles também sejam tolerantes)”. Não acredito que a “liberdade” seja capaz de vetar qualquer tema que se coloque, mas veta sim o “modo” como esse é colocado. Nada mais justo, quando se busca a civilidade.

Cabe, também, aos comentaristas, não cobrar do dono do blog a exposição ou não de seus comentários. Além de ser uma perda de tempo, incorrem no erro de questionar o direito de livre arbítrio do mesmo. Assim como cabe ao dono do blog dar vez e voz, a quem se sentir ferido, em seus direitos. A réplica ou a tréplica, não se auto-existem. Houve, primeiro, uma idéia exposta que induziu a elas.

O bom de um blog é que ele permite, muitas vezes, o desencanto das duas partes envolvidas: dono de blog e comentaristas. Tal e como é a vida!

Comentário

Vamos a algumas reflexões sobre a construção do conhecimento e do caráter de um Blog.

Aqui há um eco-sistema formidável. Costumo comentar com amigos que o Blog tem um corpo de comentaristas que, como blogueiro coruja, não deve nada a nenhum grande veículo de imprensa. Temos especialistas em planejamento estratégico, história e política no século, lingüística, software, literatura, pintura. É essa soma diversificada de conhecimento que marca um Blog, que o torna um referencial de pensamento crítico consistente. A própria Lu, tempos atrás, proporcionou uma magnífica aula sobre o jornalismo.

Dependendo do clima do Blog, esse conhecimento flui. Dependendo do clima, vai para segundo plano. O clima de grupo, enquanto camaradagem cresce – o que é ótimo. Quando cria desconforto a quem vem de fora, por não poder ou não querer entrar nesse jogo, é ruim.

Não existe “o grupo” em um Blog que se pretenda diversificado. Tenho leitores e comentaristas diários que já estão integrados a esse universo, não participam do “grupo” e foram fundamentais para transformar o Blog em um referencial.

O “grupo” ao qual a Lu se refere transformou o Trivial em um chat agradabilíssimo. Mas são dez ou vinte pessoas. Por isso não cabe tratar os comentaristas como se fosse um bloco homogêneo, como faz a Lu. O papel do blogueiro é mediar para que as pessoas que gostam mais de atuar em grupo não sufoquem as que apreciam a atuação individual.

Nos últimos tempos, esse clima de auto-defesa foi estimulado pela chegada de outro público, a partir da vinda do meu colega Ricardo Noblat. O sentimento de grupo se exacerbou. Algumas queridas freqüentadoras do Blog assumiram posição de “chegamos primeiro, plantamos, e agora outros vêm colher”. Esse clima ameaçou espantar inclusive leitores antigos porque passou a sensação de demarcação de espaço em tudo semelhante ao clima dos velhos chats. As brigas de grupo se sobrepuseram ao confronto de idéias. Daí a necessidade da freada de arrumação. Não é fácil. Imaginem minha dificuldade em moderar uma leitora que, em minha defesa, saiu de faca em punho atrás de neo-leitor. Ora, mas esse não é o ponto central das críticas ao Blog do Noblat?

Depois dessa vinda do Noblat, no seu blog foram definidas algumas regras – como não aceitar mais palavras desclassificadoras, como Lulla (com dois eles) – e aqui houve maior diversidade. Ganhamos os dois.

Não vou julgar comentaristas por sua atuação em outros blogs, nem pretendo que todas as minhas atitudes sejam corretas. Eles não estão entrando como “grupo”, porque os baixarias estão sendo bloqueados.

Muitos novos freqüentadores entram agredindo – como costumam fazer em outros blogs que freqüentam. Agressões mais baixas são eliminadas. Críticas pesadas, porém não injuriosas, são aceitas, às vezes respondidas. O sujeito começa a se dar conta de que não irá chamar a atenção pela agressão, que o jogo é outro, que sua posição é respeitada, mesmo contestada. Gradativamente ele começará a se enquadrar nas regras, sem abrir mão de suas convicções e, muitas vezes, entrando no grupo, separando afinidades pessoais de políticas. Há uma seleção induzida para que os melhores fiquem.

É só ver a maneira como o Mário “Anarquista” cativou pessoas que divergiam profundamente dele. Imagine se, depois que ele se acalmou (porque meu deu um baita trabalho antes, mas fica em segredo entre nós dois) tivesse sido jogado para fora ou rejeitado pelo “grupo”. O Blog teria perdido um contraponto interessante e muitos de vocês um novo amigo.

Luis Nassif

22.9.07

Diminui o Déficit da Previdência

Folheando os jornais deste sábado deparei com uma notícia que traz dados bastante significativos: um dos grandes problemas ainda existentes no Brasil é o tamanho do rombo na Previdência Social. Em agosto do ano passado o déficit era da ordem de R$ 3,2 bilhões. Agora, um ano depois, ele foi reduzido em mais de 20%, fechando o saldo mensal em R$ 2,5 bi. Isto foi atribuído, principalmente, a uma melhor arrecadação nas empresas e ao aumento de empregos formais - com carteira assinada, além do cancelamento de benefícios pagos a pessoas já falecidas e identificadas através do censo previdenciário.

No mês passado, a arrecadação aumentou quase R$ 500 milhões, crescendo 3,8% em relação a julho, e 11,2% em relação a agosto de 2006. O total arrecadado em agosto foi de R$11,68 bilhões, número também considerado recorde. Porém, as despesas também cresceram 3,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, fechando em R$ 14,27 bilhões.

Parece muita coisa, mas levando em conta a magnitude dos gastos públicos, que incluem os custos para tocar a máquina do governo, a folha de pagamento dos servidores federais, os salários e benefícios indiretos dos congressistas, a explicação para o superavit primário registrado nos últimos anos é função de um melhor controle fiscal em cima dos inúmeros impostos cobrados dos contribuintes PF e PJ (e um maior combate à sonegação) fazendo a nossa acharcante carga tributária compensar a ineficiência administrativa, que destina poucos recursos para investimentos em infraestrutura - e limita o crescimento.

Este poderia ser mais um atalho para chegarmos logo ao "Investment Grade".

Mesmo com o dolar depreciado, a nossa balança comercial continua favorável - pelas restrições às importações - mas não há alternativas no orçamento para que o Governo possa abrir mão da CPMF. Custear despesas à base de impostos não é a melhor forma de um país crescer e, com o tamanho da nossa dívida interna, uma pausa no corte dos juros, neste momento, será um peso a mais na emissão e rolagem dos títulos públicos. Mais moedas fabricadas e dinheiro em circulação podem levar a um recrudescimento da inflação. E a ciranda financeira gera menor produtividade para atingir um aumento do PIB na casa dos 5%. As "filiais" também têm seus problemas... difícil é achar as soluções!

Saldos de Investimentos Estrangeiros