Plus500

2.1.08

Depois da Virada...

... começamos outro ano, renovando as esperanças, os problemas continuam os mesmos, e nós vamos ficando cada vez mais velhos. Com isto, a possibilidade de mudarmos a maneira que somos fica remota. Este deve ser sempre um dos grandes desafios para cada ano que se inicia: depois da reflexão da virada, avaliar todos os prós e contras do ano que passou, identificar os pontos fortes para aprimorá-los, corrigir os eventuais erros e fazer disto uma meta para que eles não se repitam - objetivando eliminá-los por completo.

Assim se faz o crescimento e evolução pessoal!

A cada novo período, buscamos um salto de qualidade em nossos investimentos, de forma a estarmos sempre preparados para as adversidades e prontos para aproveitar as chances de ganhos que o mercado ofereça. Quem chegar até o fim desta página vai encontrar um pássaro em vôo picado, talvez atrás de mais uma caça ou mesmo se recolhendo para um pouso de descanso. É muito importante estabelecermos o nosso próprio timing. Ao trinômio, Rentabilidade, Liquidez e Risco, não podemos desconsiderar o Prazo desejado para atigirmos nossos targets, sem o qual não há como mensurar o retorno!

Depois da escolha dos ativos que vão continuar - ou entrar - na carteira, os pontos de entrada, limitação de perdas, realização de lucros, e eventuais ajustes, devem constar do planejamento antes mesmo de enviar as ordens para execução. Sobre os ajustes, não me refiro à mudança de plano, mas ao posicionamento mais adequado dos trailling stops para quem faz uso desta estratégia.

O fato é que o cenário internacional se mantém conturbado. A Bolsa de SP continua perseguindo seu descolamento das bolsas americanas, o que pode até ocorrer com a iminência de ganharmos o tão sonhado Investment Grade ainda neste primeiro semestre. Decerto que os mercados precificam tudo e costumam se antecipar aos eventos. Mas o comparativo entre as rentabilidades auferidas este ano nas bolsas mundiais demonstra que a Bovespa ainda tem um bom espaço para expandir-se. Ficamos atrás apenas da China - que ainda é um caso à parte!

Mas o grande diferencial vai estar na qualidade das nossas empresas. Tornar a gestão cada vez mais eficiente, a comunicação com seus acionistas mais clara, buscar uma maior produtividade que se espelhe em lucros, criar melhores condições para competir com os concorrentes internacionais (apesar do câmbio), tudo leva cada vez mais para uma boa leitura dos fundamentos.

Além do VALUATION, que considera aspectos relativos à liquidez, margens, endividamento, atividade, fluxo de caixa, alavancagem financeira, retorno no período, etc, uma das formas simples e interessantes de interpretarmos o valor das empresas é cotando através do ágio/ deságio sobre o seu preço justo. Dividindo o valor patrimonial pela quantidade de ações temos um preço teórico para cada ação. A razão entre a cotação e o VPA é um bom indicativo de como os ativos estão sobre (ou sub) valorizados. Mesmo trabalhando com expectativas futuras de ganhos, o que leva aos múltiplos praticados nos livros de ofertas, observar estes números - amplamente divulgados pelas consultorias especializadas - deveria ser mandatório antes de qualquer tomada de decisão.

Bem, os caminhos estão aí. Que cada um encontre dentro de seu perfil operacional - e como investidor ou especulador - o melhor atalho para chegar aos resultados desejados. Lembrando sempre que a nossa briga não é com o mercado, e sim contra nós mesmos e nossas "resistências" emocionais!

Independente do andamento das bolsas em 2008, que nosso desempenho supere, em muito, a performance média do ano anterior!

Sucesso!!! ^v^


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