Plus500

24.3.08

AMCE3 - Americel ON

Alguém acompanhava esta empresa? Então olha o que aconteceu com suas cotações nestes últimos dias depois de publicados seus resultados:

Americel, uma das operadoras da Claro.

Apresenta-se a seguir um resumo dos resultados anuais da Claro, destacando-se os resultados de duas de suas operadoras (Americel e Telet) que publicam os resultados no Brasil.

A Americel atende a Região Centro-Oeste (Área 7) formada pelo Distrito Federal, Acre, Tocantins, Goiás, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O mapa a seguir apresenta a Americel e antigas operadoras que vieram a formar a Claro.


Americel

- 2004 2005 2006 2007
Celulares (milhares) 2.048 2.824 3.530 4.052
Empregados 824 1.039 926 ND
ERBs - - 1.222 1.280

Milhões de R$ 2004 2005 2006 2007
Receita Bruta Total 1.237 1.056 1.241 2.198
Receita Líquida 975 755 948 1.747
EBITDA 13,8 -115 165 329
Margem EBITDA 1,4% -15,2% 17,4% 18,9%
Lucro (Prejuízo) Líquido -205 -195 9,9 104,4
Investimentos 252 190 127 195

10 comentários:

BuracoInvest disse...

É Márcio, por não conseguir cumprir as imposições do contrato de financiamento (do tipo Project Finance) com participação até com o BNDES, a Americel teve que ser vendida. O mercado dinâmico e a concorrência na época inviabilizou esse tipo de financiamento e a empresa acabou ficando no vermelho. Depois da venda para o grupo Claro, parece que a empresa está melhorando (seria gestão? ou adaptação ao mercado?).

Sds,

Diego disse...

Estranho, na minha corretora só tem cotação para ela nos dias 13/03 e 14/03 de 2008. No Bloomberg só tem pro dia 14/03/08. Alguém sabeira me explicar o pq?

Aquele abraço.

Anônimo disse...

A Cesp tá feia... caindo 8%. Ainda bem que não tenho.

Seagull disse...

Por isso também é bom manter uma diversificação na carteira. Eu tinha zerado (quase) tudo, e agora estou com uma posição bem reduzida - menos de 10% do free float - distribuída em poucos ativos.

Enquanto a CESP fica nesta situação, o BB (mesmo perdendo uma batalha judicial com o Bradesco para administrar folhas de pagamentos municipais no Nordeste) ainda se susteta nesta faixa entre 25/26. Uma hora resolve tirar o atraso, e como peguei ela embaixo, tem fundamentos para reagir.

Outras menores também ameaçam, mas ainda não foram, caso de POMO, CNFB, ETER, TIM e UNIP, que eu voltei agora abaixo de 1,60. Se o preço do barril contiuar cedendo, pode ser uma boa para contra tendência. E ela está montando uma empresa com a Petrobras.

Não esqueço o que aconteceu com a Suzano. Traumatizei com petroquímicas por causa disso, pois tinha carregado um ferro em SZPQ durante bom tempo, e logo depois que eu sai ela disparou.

Faz parte... o negócio é o saldo final estar sempre positivo, e não dá para reclamar de deixar de ganhar. O que importa é não perder! Embora a sensação de frustração seja parecida, a diferença na conta não é! ;-)

Anônimo disse...

As ações da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) operam com forte queda na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta segunda-feira (24/3). Por volta das 12h15, as ações preferenciais classe B (CESP6) despencavam 7,94%, cotadas a 39,95 reais, e lideravam a lista dos papéis em queda. No mesmo horário, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista e composto, entre outros, pelos papéis da Cesp, apresentava alta de 2,43%.

Segundo os analistas, a principal pressão sobre as ações da Cesp é a falta de um compromisso firme do Ministério de Minas e Energia de renovar as concessões das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, que vencem em 2015 e responsáveis por 67% da capacidade geradora da companhia. Os interessados na compra da Cesp e os investidores em geral esperavam que o governo paulista conseguisse as renovações antes do leilão, marcado para esta quarta-feira (26/3). Mas uma carta envidada pelo ministério ao governador de São Paulo, José Serra, na última sexta-feira (21/3), jogou um balde de água fria nas expectativas.

No documento, o ministro Edison Lobão limita-se a informar a renovação, por mais 20 anos, da concessão de Porto Primavera, que venceria neste ano. Sobre as demais, a carta informou apenas que a prorrogação “será analisada oportunamente, a exemplo da usina de Porto Primavera, cuja situação é assemelhada”.

A ausência de um compromisso firme do governo federal com a revisão das concessões elevou o grau de incerteza dos investidores quanto ao sucesso do leilão. “Essa é a questão mais importante”, afirma Mônica Araújo, analista de investimentos da Ativa Corretora. “As chances de insucesso do leilão aumentaram bastante”, diz.

O ceticismo do mercado quanto à venda reflete na queda dos papéis nesta segunda. Para se ter uma idéia, esta é a primeira vez que as ações da Cesp são cotadas abaixo de 40 reais desde 21 de dezembro do ano passado. Naquela data, as ações fecharam em 36,94 reais. Na noite daquela sexta-feira, o governo paulista divulgou uma nota confirmando seu interesse em leiloar a Cesp até o final de março. O resultado foi uma expressiva alta dos papéis no pregão seguinte (26/12), quando fecharam a 42,56 reais, uma valorização de 15,21%. Desde então, a cotação permanecia acima dos 40 reais, apesar de todas as flutuações.

O governo paulista pretende vender a Cesp por um preço mínimo de 49,75 reais por papel. O valor do negócio é estimado em 16 bilhões de reais, já que o edital de venda também impôs a obrigação, aos vencedores, de uma oferta aos minoritários nos mesmos termos da aquisição do controle da companhia (direito conhecido como tag along). Há cinco grupos pré-qualificados para a disputa: Alcoa, CPFL, Energias do Brasil, Neoenergia e Tractebel.

Marcio disse...

CESP3 em leilão...

Geração Futuro entrou vendendo 26.500 ações por 28,00!!!

Devem ter chegado ao seu limite de perda nos fundos que administram.

Ou então já sabem que o leilão não vai sair mesmo!

Seagull disse...

Agora foi a CUT:

CUT entra com pedido para suspender leilão da Cesp
Agencia Estado
O Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo, filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e conhecido como Sinergia CUT, ajuizou hoje ação popular com pedido de liminar na Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo contra o leilão da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), marcado para a próxima quarta-feira (dia 26). O principal argumento da ação, segundo a CUT, é a avaliação do valor da empresa.

Especialistas contratados pelo sindicato, cujos nomes não foram fornecidos pela CUT, avaliaram a Cesp em R$ 21 bilhões, acima, portanto, do valor calculado pelo banco Citibank para a companhia, de aproximadamente R$ 15 bilhões.

"Consideramos a privatização da Cesp inconstitucional. Trata-se de um patrimônio do Estado de São Paulo que não causa prejuízo, não há motivos para ser vendido", afirmou o presidente da CUT, Edílson de Paula. "O governo deveria suspender o leilão e abrir uma discussão sobre o assunto, promover um diálogo aberto sobre a entrega do setor de energia do Estado de São Paulo à iniciativa privada", acrescentou.

O presidente da CUT afirmou ainda que a entidade estuda entrar com uma segunda ação, caso o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncie uma oferta de crédito para os vencedores do leilão. Segundo ele, cerca de 45% dos recursos do BNDES provêm do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e não poderiam, portanto, financiar a privatização da companhia. Segundo informações que circulam hoje na imprensa, o empréstimo cobriria entre 30% e 50% o valor da companhia. O preço mínimo de R$ 49,75 por ação da Cesp, estipulado pelo governo do Estado para o leilão, corresponde a R$ 6,6 bilhões.

Outras ações

Na semana passada, outras duas ações foram apresentadas a fim de impedir o leilão da Cesp. A bancada estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo também ajuizou uma ação popular com pedido de liminar alegando que a alienação de ações do Metrô, Sabesp, Dersa, DAEE e CPP, que integram o capital social da Cesp, é ilegal, porque não houve prévia autorização legislativa exigida pela Constituição do Estado.

Já o PSOL ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI), com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF). O partido contesta a Lei 9.361, de 1996, de São Paulo, que trata do Programa Estadual de Desestatização sobre a Reestruturação Societária e Patrimonial do Setor Energético. A lei proíbe a participação de empresas estatais estaduais no leilão, o que, na avaliação do partido, fere a autonomia dos Estados, já que estatais federais e de outros países poderiam participar do leilão. Além disso, a legislação restringiria o número de empresas que podem disputar a Cesp.

Anônimo disse...

A verdade é que tem muita politicagem atrás de tudo isso. :-(

Seagull disse...

E essa AMCE3...

de 0,11 para 30,00!!!

Hoje ficou o dia inteiro em leilão e quando abriu, apenas 4 negócios em 30,01!!!

Meu Deus...

Seagull disse...

A Americel continua sua escalada: hoje, terça-feira, mais 18% de alta...