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9.3.08

A Moral, o Direito e a Ética

É extremamente importante saber diferenciar a Ética da Moral e do Direito. Estas três áreas de conhecimento se distinguem, porém têm grandes vínculos e até mesmo sobreposições.

Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam.

A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.

O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis têm uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem. Alguns autores afirmam que o Direito é um sub-conjunto da Moral. Esta perspectiva pode gerar a conclusão de que toda a lei é moralmente aceitável. Inúmeras situações demonstram a existência de conflitos entre a Moral e o Direito.

A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e Direito - pois não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação humana é que caracteriza a Ética.

Fonte: Glock, RS, Goldim JR. Ética profissional é compromisso social.

Onde eu quero chegar?

No mundo altamente competitivo, onde prevalecem as leis do capitalismo - e o lucro deve ser alcançado como forma de sobrevivência, a concorrência no mercado gera situações que levam profissionais a assumirem papéis pouco elogiosos, tanto em relação a seus pares como no trato com os clientes. É cada história que eu escuto...

Sempre acreditei que a melhor forma de evoluirmos pessoal e profissionalmente é compartilhando nossos conhecimentos e, assumindo aquilo que não dominamos com perfeição, tendo humildade de aprender com os mais experientes para evitarmos pagar o preço das onerosas lições que a vida nos dá.

Temos o direito de omitir informações, mas o dever moral de sermos honestos com nossos valores. Nunca buscar o benefício às custas da desgraça alheia. Por isso questiono determinadas posturas de alguns analistas e instituições que alternam suas recomendações de acordo com seus próprios interesses. Mesmo que legalmente não haja nada de errado nisso, continuo acreditando que nossa briga diária é contra o mercado, e tenho a certeza que o sucesso individual não vai depender do prejuízo de terceiros. O que vale é a competência!

Neste sentido, meu princípio ético - no que diz respeito às minhas leituras do mercado - sempre será o do "ganha-ganha"! E vamos todos tentar vencer as batalhas juntos!

Abs ^v^

Um comentário:

Anônimo disse...

É isso aí. Falou bonito. :-)
Abçs.