Plus500

9.4.08

STS - Estudo para o Índice Futuro (INJ8)

Como venho compartilhando com os amigos o estudo e desenvolvimento do Seagull Trading System - um conjunto de informações processadas através dos gráficos com o intuito de fornecer subsídios para uma tomada pessoal de decisão nos meus investimentos - atendendo a dezenas de pedidos que recebi de leitores (daqueles acanhados, que não participam diretamente do blog, preferindo se manifestar em pvt por email) vou apresentar uma leitura sobre o comportamento do índice futuro negociado na BM&F, desde o início do ano de 2008 até hoje, explicitando algumas características do trading system.

É sabido que para cada caso (ou ativo), e dependendo do timeframe das operações, devemos adotar um tempo gráfico e médias móveis compatíveis com os objetivos desejados. Para o INDFUT eu adoto o tempo de 60 minutos, representado pelo gráfico horário na escala logarítmica, aliado às suas respectivas linhas de tendência e as MME de 30 e 80 períodos. Como falei, a escolha destas variáveis é uma questão pessoal e pode ser diferente para investidores com outros perfis.


Então, imaginando que todos já sabem pelos posts anteriores porque eu adoto o gráfico LOG e as médias exponenciais, vamos adiante. Ou voltando um pouco, na leitura pelo retrovisor, para nos situarmos exatamente onde estamos. Em janeiro houve aquela forte correção no índice até o fundo do dia 23/1 na faixa de 53.400. Depois ocorreu uma grande inversão da tendência que levou o movimento até o topo em 66.700 pontos.

A execução de estratégias no INDFUT tem algumas particularidades. Por ser uma projeção do IBOVESPA, não funciona como as opções, que são meros derivativos de uma ação e sofrem o efeito de algumas variáveis, segundo a teoria de Black and Scholes. E as séries têm na data de exercício suas dead lines. Ou exercem no strike da opção ou o prêmio vai a ZERO!

O índice futuro mantém uma relação mais direta com o mercado à vista, embutindo apenas a taxa de juros para o período. E apesar de haver uma data para expiração dos contratos, eles nunca viram pó, podendo ser "rolados" para o próximo vencimento.

Desta forma considero, pela minha técnica, que o melhor momento para zerar uma operação não seja simplesmente quando a média mais curta fizer o famoso "bico". Conservativamente, o ideal é deixar elas se tocarem (ou chegarem bem próximas) para evitar sair prematuramente de um trade, e levar um "violino".

Pelo gráfico observamos que, do início do ano até hoje, tivemos apenas 3 (três) boas oportunidades de entrada: uma no primeiro círculo verde, ao final de janeiro (30/1), quando depois do rompimento da LTB as MMs se cruzaram em torno de 58.400 - para realização praticamente dois meses depois (em 5/3) em 64.600. Ganho de 6.000 pontos!

Como no índice, a coisa é mais dinâmica, logo em seguida as médias cruzaram para baixo, abrindo VENDA aos 64.400 no dia 6/3... esta venda só apresentou indicações para ser fechada em 27/3 quando o índice atingiu 61.300 (com ganho de 3.000 pontos).

A terceira operação, que ainda continua aberta até o presente, foi outra COMPRA no dia 1º de abril, a partir dos mesmo 61.300 pontos. E, apesar da correção iniciada, não há até agora uma indicação conclusiva para encerrar o trade. O stopgain está armado em 62.500...

Vamos ver até onde isso vai! Importante lembrar que na BM&F podemos operar o Futuro do Ibovespa ou minicontratos, que são mais baratos e acessíveis aos pequenos investidores. Mas em ambos os casos, além dos ajustes diários (débito ou crédito em função do fechamento no dia) é necessário que se deposite margens de garantia - que pode ser dinheiro, títulos de RF, ou até ações - para assegurar a adimplência das posições em aberto.

Abs ^v^


Nenhum comentário: